Num coreto coberto de rosas,
salteados em branco e vermelhos,
ladeado por colunas jónicas,
assentado em terra vermelha.
Seis cordas soltam-se ao acaso,
acaso controlado pelos dedos
de um guitarrista bem dotado,
que controla bem os movimentos.
Em alternância sentados,
à volta de um ponto único,
num cenário romântico formado,
os ouvidos abrem-se ao músico.
De olhares bem atentos,
com as velas a arderem no chão,
os grilos de uma noite quente,
aumentam o poder da ocasião.
A análise advém do lado,
da concentração não vejo,
o silêncio que gera perguntas,
a respostas que não pretendo.
Porque estamos aqui pela música,
pelo silêncio que me obrigo,
por dar voz aos dedos de outro,
por seis tons milímetros.
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