Por cada vez que te vejo, escorreita,
passas por mim como desconhecida,
eu sei que não foste feita para mim,
adágio para mim, a nossa alma não se liga.
O barro não consegue ser moldado,
a incompatibilidade é substituído por algo estranho,
algo indescritível, salgado como o mar,
como um meio a que não pertenço.
Não posso viver na água se sou da terra,
não posso ser terrestre se pertenço ao mar,
não vale a pena desejar o que não te merece,
nesta vida não nos iremos encontrar.
Thursday, 30 July 2009
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment