No Hotel Babilónia
nascem flores em cada piso,
nas sombras contam-se histórias,
surgem amores por entre narcisos.
As borboletas voam alegremente,
o ar puro ondula em correntes,
gravam-se linhas permanentes,
mensagens escritas nas paredes.
Flutuam pétalas vermelhas,
estampam-se sonhos nos tectos,
caem gotas brilhantes e translúcidas,
que despontam as vidas dos tontos.
Corre um rio por entre os quartos,
surgem cascatas no meio de tanta beleza,
ouve-se o ruído profundo da água,
vindo da garganta da natureza.
Thursday, 12 March 2009
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