Num despertar tónico,
résteas de uma noite acidentada,
num arpejo maior e acentuado,
com que a manhã é despertada.
Sente-se falta do ritmo,
algo que faça nascer o contexto,
para ultrapassar a inércia do arranque,
conseguir levantar um sorriso e um balanço.
Caminhando, passa-se por silêncios breves,
salta-se repetidamente com impulsos secos,
começa-se num trilho suave e descendente,
termina-se em duplos breves tempos.
Os compassos passam maquinalmente,
porque assim foi escrito,
depois da primeira e segunda parte,
o fim chega cheio de ímpeto.
À sua própria beleza
solta-se o vestido,
as notas caem com certeza
por este breve sentido.
Monday, 9 March 2009
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