Ela não quer nada de mim,
ela quer que lhe ignore,
que mostre desprendimento,
o que por dentro morre.
Ela pergunta-se porque faço isso,
porque de passo leve olho nos olhos,
vira-me a face para cortar laços,
ela não quer nada. Ela quer espaço.
Espaço, eu te dou, mas quero mudar o calendário,
avançar o tempo, saltar, aterrar certeiro,
encontrar o dia onde te encontro no diário
que escrevo e que tornou-se meu companheiro.
Por mim, não me quero separar,
por ti, quero morrer primeiro.
Monday, 9 March 2009
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