Tuesday, 11 November 2008
Quando a alegria atinge-nos, o rio que afogou a nossa alma chega ao fim. O terra à nossa volta desflora ao mesmo tempo num campo verdejante e luminoso. Quando não atingimos este estado, permanecemos estáticos num vale de lágrimas. Tentamos plantar as flores, acariciá-las para abrirem mais depressa, mas nada resulta. O tempo não deixa e somos obrigados a sacrificar tudo o que mais amamos. Tudo o que desejamos é tirado à nossa frente sem pudor e levado para bem longe, sem nunca mais termos a oportunidade de agarrar.
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