Oxalá meu amor, que a vida seja perfeição
e a água que bebes fertilize-se
e leve do teu ventre um sopro ao teu coração.
Pedras soltas pelas calçadas de Alfama,
nos ecos das vozes entre os prédios,
são ruas apertadas e cobertas de muita fama.
Haja o que houver a tua voz não falha,
a minha é que falta por nada ter com que contar,
nos restos queimados desta mortalha.
A mesma que me há-de enrolar e embrulhar-me
e enterrar-me no canto deste jardim,
de modo a que ninguém se lembre mais de mim.
Monday, 12 July 2010
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