Procuro um buraco fundo,
o mais escondido possível,
onde nem as toupeiras chegam,
furado num sítio inimaginável.
Um lugar onde eu entro em ti,
ladeado pelas portas que mais quero,
onde nos encontramos, enfim,
e dali seremos felizes para sempre.
Mas perdi-me e fiquei preso,
com as mãos entrelaçadas em cânhamo,
entrei num não caminho para sempre,
por entre-portas do engano.
Estou a respirar os últimos fôlegos,
a cada arfo, mais um para o fim,
sem solução e após inúmeras tentativas,
apenas pelo coração ainda não morri.
Tuesday, 14 April 2009
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