Friday 30 July 2010

Para ser possível tem que existir

O meu amigo que esteve sempre no silêncio, quieto e fora da vista de todos, finalmente falou. De uma forma enigmática, as suas palavras chegaram até mim por intermédio das acções de terceiros. Ele disse-me que as coisas iam mudar, que o amor é a base da vida e do nosso dia-a-dia, e a vida é aquilo indefinido que nos pertence.

O meu amigo nunca dirigiu-me a palavra mas insinuou-se várias vezes que está aqui para me ajudar. O meu amigo disse-me para aguardar um bocado, nem um minuto a mais, nem um minutos a menos - o tempo certo. O meu amigo disse-me que as coisas são o que são, nem mais, nem menos, e apenas devemos aproveitar o que nos rodeia e ao mesmo tempo devemos seleccionar o que gostamos mais. O meu amigo disse-me que os problemas são trazidos pelo vento, e vêm e vão. Também me disse que ao conseguirmos soluccionar os problemas estamos a transformar a nossa face e a descobrir outra parte do universo que nunca iremos conseguir descrever com exactidão. Relativamente ao problemas que nunca se resolvem, devemos saber perdoar (Eu disse saber perdoar e não pedir desculpas).

O meu amigo disse-me que a vida só se joga uma vez, e que eu devo jogá-la sabiamente e com amor. O meu amigo disse-me que sete anos depois, o que plantaste será colhido por ti. O que plantares diariamente será recolhido diariamente.

O meu amigo disse-me para apreciar a vida e entender como ela é estranha. No final ela é sempre bonita.

O meu amigo chama-se Esperança.

Dirty Boots for you.

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