Friday 6 June 2008

Viajantes

Ao som do mar, grito,
ecoo no topo do mirante,
entre marinheiros e mãos de ferro,
iço as velas, pequeno navegante.

Por mares, marés, altos e baixos,
percorro caminhos errantes,
enquanto o mundo rasga a vida,
encontro novos viajantes.

De peito pressionado,
apertado pelo silêncio do mar,
a realidade dura embate em mim,
vindo de uma natureza basilar.

As nuvens afastam-se entre si,
abre-se uma clareira no chão,
a quilha irrompe sem fim
um caminho pleno de emoção.

Ninguém quer ficar perdido,
a caminho do novo mundo,
bravos ao serviço do desconhecido
na descoberta de um novo rumo.

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