Dantes eu tinha medo em falar,
dantes eu estendia a mão,
agora tenho medo de estar calado,
agora escondo-me a atrás da televisão.
A minha imagem é resultado do descontrolo,
do que faço e a retribuição do que fiz,
algo que não se limita a um controlo remoto
para segurar as pontas soltas que me constitui.
Algo mais vasto que não alcanço,
nem ninguém alcança por si [tempos modernos],
só a vida que tira ferozmente o coração,
poderá da injustiça fazer alguém feliz.
Por isso todos os risos e entendimentos,
são apenas uma ilusão numa mão fechada,
o verdadeiro sorriso que existe realmente,
é o revés da coroa da cara da minha moeda cunhada.
Thursday, 16 December 2010
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