Monday, 27 December 2010
Thursday, 16 December 2010
Moeda cunhada
Dantes eu tinha medo em falar,
dantes eu estendia a mão,
agora tenho medo de estar calado,
agora escondo-me a atrás da televisão.
A minha imagem é resultado do descontrolo,
do que faço e a retribuição do que fiz,
algo que não se limita a um controlo remoto
para segurar as pontas soltas que me constitui.
Algo mais vasto que não alcanço,
nem ninguém alcança por si [tempos modernos],
só a vida que tira ferozmente o coração,
poderá da injustiça fazer alguém feliz.
Por isso todos os risos e entendimentos,
são apenas uma ilusão numa mão fechada,
o verdadeiro sorriso que existe realmente,
é o revés da coroa da cara da minha moeda cunhada.
dantes eu estendia a mão,
agora tenho medo de estar calado,
agora escondo-me a atrás da televisão.
A minha imagem é resultado do descontrolo,
do que faço e a retribuição do que fiz,
algo que não se limita a um controlo remoto
para segurar as pontas soltas que me constitui.
Algo mais vasto que não alcanço,
nem ninguém alcança por si [tempos modernos],
só a vida que tira ferozmente o coração,
poderá da injustiça fazer alguém feliz.
Por isso todos os risos e entendimentos,
são apenas uma ilusão numa mão fechada,
o verdadeiro sorriso que existe realmente,
é o revés da coroa da cara da minha moeda cunhada.
Monday, 6 December 2010
Bom dia
Faz um pedido à estrela brilhante,
um olho luminoso no céu escuro,
uma luz suave e radiante,
que brilha e faz girar o mundo.
Os teus olhos vindo dos sete mares,
que regam a terra e limpam a nação,
campos verdes de tamanhos distantes
que protegem os cantos do meu coração.
A paz estende-se como um manto branco,
sobre a cabeça dos senhores da guerra,
faz os olhos abrirem-se de repente,
faz os mortos brotarem da terra.
Deixeremos os donos da guerra
lutarem entre si num campo árido,
e ficaremos na lareira com os filhos,
passaremos o Natal abraçados.
O mar, a terra, os animais,
o constante movimento das migrações,
o amor nos corações das mães,
por ver um filho pronto para as emoções.
Dentro de cada um de nós,
deixaremos um contributo no mundo,
uniremos as mãos, insurgiremos o uno.
respeitaremos a outra voz.
A paz poisará na neve, na areia,
entregaremo-nos ao trabalho,
calaremos as buzinas dos carros,
e diremos a quem passa, bom dia.
um olho luminoso no céu escuro,
uma luz suave e radiante,
que brilha e faz girar o mundo.
Os teus olhos vindo dos sete mares,
que regam a terra e limpam a nação,
campos verdes de tamanhos distantes
que protegem os cantos do meu coração.
A paz estende-se como um manto branco,
sobre a cabeça dos senhores da guerra,
faz os olhos abrirem-se de repente,
faz os mortos brotarem da terra.
Deixeremos os donos da guerra
lutarem entre si num campo árido,
e ficaremos na lareira com os filhos,
passaremos o Natal abraçados.
O mar, a terra, os animais,
o constante movimento das migrações,
o amor nos corações das mães,
por ver um filho pronto para as emoções.
Dentro de cada um de nós,
deixaremos um contributo no mundo,
uniremos as mãos, insurgiremos o uno.
respeitaremos a outra voz.
A paz poisará na neve, na areia,
entregaremo-nos ao trabalho,
calaremos as buzinas dos carros,
e diremos a quem passa, bom dia.
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