Devolve-me o que não te pertence,
os laços que me roubaste do quarto,
com os teus olhos eternos de lince,
o que estava direito ficou apagado.
Trouxeste-me a revolta de um peixe,
tu sabes disso, mas ficaste calada,
decidiste ficar escondida no silêncio,
enquanto me observavas sentada.
Mas agora já estou farto,
quero começar a minha vida inacabada,
do local em que me deitaste abaixo
começo um futuro inexplorado.
E já não tenho medo em encontrar-te,
pois passarei à tua frente levantado,
o feitiço que me deitaste com o olhado,
chegou ao fim, está terminado.
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