São histórias que tenho para contar,
numa tarde de sábado.
São horas à beira-mar.
Um punhado de estrelas do mar,
dos cinco sentidos apontados,
que não chegam a algum lado.
Magnânima, a estrela que jaz no céu,
que nunca deixa de olhar
para afastar quem traz o que não é meu.
São histórias, são histórias, são.
E as horas, e as horas, vão.
Água salgada do sal de cozinha,
da manhã lavada com lexívia,
seca, morna e límpida.
Um pijama às flores trazes vestido,
a casa simples decide iluminar-se,
pelas tuas pernas serem tão lindas.
São simples, esculpidas e normais,
o relógio toca a horas especiais,
os pássaros chilream bestiais.
São memórias, são memórias, são.
São horas, são horas da oração.
Thursday, 16 September 2010
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