Tenho medo das frustrações,
tenho medo de todas as ilusões.
Tenho medo de perder o amor,
tenho medo que me cause muita dôr.
Tenho medo que as minhas canções
não passem nas televisões.
Tenho medo de não reencontrar o caminho,
tenho medo de não sair deste remoinho.
Tenho medo que os meus sonhos
apenas me deixem tristonho.
Tenho medo dos prazos,
tenho medo de mostrar o que faço.
Tenho medo das ilusões,
vou voltar a dormir nestes cartões.
Sunday, 26 September 2010
Saturday, 25 September 2010
O que seríamos?
De que tamanho é o nada?
Pequeno, médio, grande?
É um nada cheio de verde, extenso
e que se perde no horizonte.
E o que acontece ao amor?
O amor está inerente ao humano,
e o tempo passado é para construir,
para conseguirmos ultrapassar-nos.
É um plano ambicioso?
É claro, só que o que éramos
se não fossemos ambiciosos.
Seríamos seres sequioso.
Pequeno, médio, grande?
É um nada cheio de verde, extenso
e que se perde no horizonte.
E o que acontece ao amor?
O amor está inerente ao humano,
e o tempo passado é para construir,
para conseguirmos ultrapassar-nos.
É um plano ambicioso?
É claro, só que o que éramos
se não fossemos ambiciosos.
Seríamos seres sequioso.
Quero o que não quero
Como às vezes me custa que o pêlo se desponte do peito
e que o rio se encha, transborde e trace um caminho a eito
uma estrada bem definida e pela paisagem mais bonita,
aquela que eu acho que me contradiga e que me excogita.
Por muito ouro que me dêem, se não brilhar como eu quero, não quero,
porque o ouro tem que ter aquela côr que os meus olhos se interessem.
Como posso apreciar algo posto à minha frente se não a vejo,
se o que sinto, o que possa pensar e que considere nela não me revejo.
O que podia lograr torna-se em logro, como um lugar que perde o lugar,
uma ave que continua a voar e não deixa rasto e esqueça-se do caminho voado,
Do sonho que sonhe e que acabe por não me excitar como sonhava,
por muita espontaneidade que queira se torne numa coisa premeditada.
Como eu quero uma aventura, mas que me tragam o catálogo das viagens,
como quero sentir que estou vivo nos parâmetros por mim traçados,
como eu quero o desconhecido, se do quintal que vivo nunca me desmarco,
como eu quero o que não quero, porque do que quero não tiro vantagens
e dele não me separo.
e que o rio se encha, transborde e trace um caminho a eito
uma estrada bem definida e pela paisagem mais bonita,
aquela que eu acho que me contradiga e que me excogita.
Por muito ouro que me dêem, se não brilhar como eu quero, não quero,
porque o ouro tem que ter aquela côr que os meus olhos se interessem.
Como posso apreciar algo posto à minha frente se não a vejo,
se o que sinto, o que possa pensar e que considere nela não me revejo.
O que podia lograr torna-se em logro, como um lugar que perde o lugar,
uma ave que continua a voar e não deixa rasto e esqueça-se do caminho voado,
Do sonho que sonhe e que acabe por não me excitar como sonhava,
por muita espontaneidade que queira se torne numa coisa premeditada.
Como eu quero uma aventura, mas que me tragam o catálogo das viagens,
como quero sentir que estou vivo nos parâmetros por mim traçados,
como eu quero o desconhecido, se do quintal que vivo nunca me desmarco,
como eu quero o que não quero, porque do que quero não tiro vantagens
e dele não me separo.
Thursday, 16 September 2010
Mais um dia
São histórias que tenho para contar,
numa tarde de sábado.
São horas à beira-mar.
Um punhado de estrelas do mar,
dos cinco sentidos apontados,
que não chegam a algum lado.
Magnânima, a estrela que jaz no céu,
que nunca deixa de olhar
para afastar quem traz o que não é meu.
São histórias, são histórias, são.
E as horas, e as horas, vão.
Água salgada do sal de cozinha,
da manhã lavada com lexívia,
seca, morna e límpida.
Um pijama às flores trazes vestido,
a casa simples decide iluminar-se,
pelas tuas pernas serem tão lindas.
São simples, esculpidas e normais,
o relógio toca a horas especiais,
os pássaros chilream bestiais.
São memórias, são memórias, são.
São horas, são horas da oração.
numa tarde de sábado.
São horas à beira-mar.
Um punhado de estrelas do mar,
dos cinco sentidos apontados,
que não chegam a algum lado.
Magnânima, a estrela que jaz no céu,
que nunca deixa de olhar
para afastar quem traz o que não é meu.
São histórias, são histórias, são.
E as horas, e as horas, vão.
Água salgada do sal de cozinha,
da manhã lavada com lexívia,
seca, morna e límpida.
Um pijama às flores trazes vestido,
a casa simples decide iluminar-se,
pelas tuas pernas serem tão lindas.
São simples, esculpidas e normais,
o relógio toca a horas especiais,
os pássaros chilream bestiais.
São memórias, são memórias, são.
São horas, são horas da oração.
Thursday, 9 September 2010
Milagre
Preciso de um milagre,
de um toque suave e doce
que ultrapasse o acre,
desta perda de fluidez.
Aonde está a tua voz,
aquela que me iria guiar,
aonde viveriamos juntos,
aonde te ouviria a cantar.
São desejos que não se cumprem,
ilusões perdidas no horizonte,
são sempre campos no meio do nada,
por muitas moedas que atire à fonte.
Preciso de um Cadillac,
de cor branca e com barbatanas,
um carro que viaje pela magia,
cheio de contos e fadas.
Pode ter um dado no espelho,
o que interessa é a magia,
o campo que nos protege
de todo mal e tirania.
Guiava por uma estrada enorme,
apanhava uma recta de 300 Kms,
tão larga como os ponteiros opostos,
tão extensa como os teus olhos.
E não parava, só rolava, rolava,
percorria uma eterna fita de Moebius,
preta, listrada de branco, código de barras
aonde corpos dormiriam eternamente crus.
de um toque suave e doce
que ultrapasse o acre,
desta perda de fluidez.
Aonde está a tua voz,
aquela que me iria guiar,
aonde viveriamos juntos,
aonde te ouviria a cantar.
São desejos que não se cumprem,
ilusões perdidas no horizonte,
são sempre campos no meio do nada,
por muitas moedas que atire à fonte.
Preciso de um Cadillac,
de cor branca e com barbatanas,
um carro que viaje pela magia,
cheio de contos e fadas.
Pode ter um dado no espelho,
o que interessa é a magia,
o campo que nos protege
de todo mal e tirania.
Guiava por uma estrada enorme,
apanhava uma recta de 300 Kms,
tão larga como os ponteiros opostos,
tão extensa como os teus olhos.
E não parava, só rolava, rolava,
percorria uma eterna fita de Moebius,
preta, listrada de branco, código de barras
aonde corpos dormiriam eternamente crus.
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