Friday, 18 June 2010
No meio de tantos assassinatos e tantos crimes contra a humanidade feito todos os dias, praticados por nós, ainda há uns que resistem a tudo. Há uns cães que jamais se tornarão cruéis, e a compaixão perdurará tanto como as pedras. Esse tipo de pessoas são aquelas que deixam a alegria cair dos bolsos quando caminham pela rua a olharem para o céu. Todos os caracterizam como uns miseráveis que vivem presos nos ideais, sem dinheiro no bolso e que deambulam pela rua o dia inteiro. Não deixa de ser verdade que são as pessoas mais facilmente exploráveis por outros, mas também são as primeiras pessoas a nunca deixarem de sorrir. São os "concierges" que guardam as portas da alegria.
De mim não sobra nada
Entre o desemprego e a submissão,
eu quero o caminho do meio,
o caminho que me leve longe,
e a história repete-se.
Mas esquecem-se que sou doido,
que sou capaz de rasgar com uma faca,
e deixar o arco-íris sair do saco,
e deixá-lo perder-se no chão.
Querem testar a minha personalidade,
pois só vos posso mostrar uma vez,
e nunca mais irei ver a vossa cara
se confirmar a minha coragem.
Não vou embarcar já nesta viagem,
até encontrar novamente a minha morada,
e de mim gerarem três ou mais,
a morte não irá esconder a minha idade.
Deixem a estrela brilhar antes dela morrer,
e pelo menos poder passar um bocado de bondade
a alguém que tenha a capacidade de salvar o mundo
e conseguir atingir o estado de liberdade.
Os criminosos descansam ao fim-de-semana,
as vítimas descansam ao fim-de-semana,
uns ajustam a vida ao país,
outros ajustam o país à sua vida.
Enquanto houver uma guitarra portuguesa,
Portugal jamais irá desaparecer,
o segredo de sermos o que somos todos os dias,
provém das cordas tocadas ao alvorecer.
eu quero o caminho do meio,
o caminho que me leve longe,
e a história repete-se.
Mas esquecem-se que sou doido,
que sou capaz de rasgar com uma faca,
e deixar o arco-íris sair do saco,
e deixá-lo perder-se no chão.
Querem testar a minha personalidade,
pois só vos posso mostrar uma vez,
e nunca mais irei ver a vossa cara
se confirmar a minha coragem.
Não vou embarcar já nesta viagem,
até encontrar novamente a minha morada,
e de mim gerarem três ou mais,
a morte não irá esconder a minha idade.
Deixem a estrela brilhar antes dela morrer,
e pelo menos poder passar um bocado de bondade
a alguém que tenha a capacidade de salvar o mundo
e conseguir atingir o estado de liberdade.
Os criminosos descansam ao fim-de-semana,
as vítimas descansam ao fim-de-semana,
uns ajustam a vida ao país,
outros ajustam o país à sua vida.
Enquanto houver uma guitarra portuguesa,
Portugal jamais irá desaparecer,
o segredo de sermos o que somos todos os dias,
provém das cordas tocadas ao alvorecer.
Tuesday, 8 June 2010
Bonecas de porcelana
Que bonecas de porcelana,
eu falo com muito espanto,
tão bonitas, tão exóticas,
tão perfeitas num só sítio.
Que surpresa que são,
até me faz suar as estopinhas,
por serem tão curvas,
tão subliminarmente lindas.
São a extravagância poupada,
só dei 30 euros por elas,
mas levam-me a sonhos ilimitados,
a caminhos esotéricos e misteriosos.
Livre é a palavra que transmitem,
mesmo no silêncio sei que dão
a liberdade extemporânea,
mas curta e profunda.
Vou poisá-las neste móvel,
porque posso olhar para elas
e cada vez que quiser ser livre,
vou buscá-las e segurá-las.
Só espero que isto
não se torne num vício,
e que a liberdade consiga
sem este par de meninas.
eu falo com muito espanto,
tão bonitas, tão exóticas,
tão perfeitas num só sítio.
Que surpresa que são,
até me faz suar as estopinhas,
por serem tão curvas,
tão subliminarmente lindas.
São a extravagância poupada,
só dei 30 euros por elas,
mas levam-me a sonhos ilimitados,
a caminhos esotéricos e misteriosos.
Livre é a palavra que transmitem,
mesmo no silêncio sei que dão
a liberdade extemporânea,
mas curta e profunda.
Vou poisá-las neste móvel,
porque posso olhar para elas
e cada vez que quiser ser livre,
vou buscá-las e segurá-las.
Só espero que isto
não se torne num vício,
e que a liberdade consiga
sem este par de meninas.
Friday, 4 June 2010
Tuesday, 1 June 2010
Schönbrunn
Se calhar fomos feitos para estar no papel,
no ar, no eterno ar que respiramos,
e apenas comunicarmos por intenções
e sonhos de querermos nos encontrar.
Nestas pedrinhas molhadas deste jardim,
guardado por um conjunto de mulheres aladas,
que protegem-nos da realidade a preto e branco,
e que nos indica que ainda podemos sonhar.
Há esperança, sempre houve,
por muito que nos queiram negar,
há coisas que nunca acabam,
e uma delas é o amor que está no ar.
no ar, no eterno ar que respiramos,
e apenas comunicarmos por intenções
e sonhos de querermos nos encontrar.
Nestas pedrinhas molhadas deste jardim,
guardado por um conjunto de mulheres aladas,
que protegem-nos da realidade a preto e branco,
e que nos indica que ainda podemos sonhar.
Há esperança, sempre houve,
por muito que nos queiram negar,
há coisas que nunca acabam,
e uma delas é o amor que está no ar.
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