Todas as sextas páras no passeio errado
no lado em que te vêem sempre na rua vazia
onde a lua ilumina o teu rosto apertado
com a cabeça encostada à montra fria.
Com a base disfarças o que não queres que vejam
de rosto raspado e lábios carregados
de um vermelho intenso que não acaba
e que desejas que a noite já tivesse acabado.
Todos te conhecem como a pessoa onde todos os carros param,
esta rua tornou-se habitual para os imorais que te agarram.
Mas que te condenam de dia e à noite estendem-te o braço,
um passado que te trouxe aqui até ao homem que está ao teu lado.
Friday, 23 October 2009
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