Sento-me de frente para o rio
a imaginar que estou a partir,
para embarcar num só sentido,
cheio de vontade de querer fugir.
Começa no pai e acaba no filho,
paredes aos gritos, atropelada,
amor bruscamente finado
por me agredires todos os dias.
Não tenho vontade em ficar acordada,
só te sirvo para te dar filhos,
estou farto de olhar para os bocados
de como se encontra o meu rosto batido.
Thursday, 10 September 2009
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