Wednesday 4 November 2009

O raio do perfume

Hoje estou tão aborrecido,
tão cheio que nem um sapo inchado,
é o dia para todos se afastarem de mim,
onde estou desiludido com as mulheres
e o raio do perfume que elas trazem.

Aquele cheiro que me obriga a parar
para tapar o nariz e segurar as pontas,
porque estou proibido de avançar
porque rapidamente sou ferido pelas garras
de alguém que veio não sei de onde.

Por alguém que usa calças de ganga ajustadas,
mas aonde é que anda o raio da saia,
"- As mulheres usam saia!", afirmo intensamente,
porque mulher sem saia é como homem sem calças
querem afirmar o lado que já por si mente.

Hoje sinto-me demasiado prolixo,
tudo causado do ar rarefeito,
lado oposto que merece estar no lixo
no monte lixeira mais afastada da cidade,
no canto mais remoto onde não sinta o cheiro.

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