Friday 15 July 2011

Larguei a mão do destino

Que desfazamento nasceu aqui... Desculpa,
foi o tempo que me fez largar-te da mão,
agora ressaltas na porca da história
que separam os olhos do coração.

Onde o cheiro do destino me desviou,
levou-me por um caminho suspeito,
que percorro descalço em emergência,
num descampado verbal, de amplo peito.

Peças que se montam diariamente,
constrõem um dia... Qualquer um pode ser.
Não me queixo, mas a história não mente.

Desde a manhã até ao anoitecer,
o passado que nunca foi o presente,
irá reencontrar-me quando eu morrer.

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