Monday 29 December 2008

Nuvens do passado

Cada dia que passa, quero que pertença ao passado,
farei todo o esforço para não decorar o caminho,
que este presente fique no sítio mais estranho que conheça,
traçarei mapas para não passarem por este destino.

Cada passo que dou pela estrada, gasto os pés sem querer saber,
desejo que a pele se regenere e não deixe calo,
porque se falo é para não criar feridas, para não deixar marcas,
porque o peso que carrego, já é um fardo difícil de sustentá-lo.

O pior dos fardos é aquele que aparece no silêncio,
que não é possível apontar um culpado; de uma ideia,
pela simples condição de ser humano e ter sentimentos,
por chorar, sorrir, rir e amar o mundo que me rodeia.

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