Friday 19 September 2008

Adeus, nunca quiseste entrar

Enquanto dormes, eu penso em ti,
tento falar contigo, não consigo,
à minha volta só estão paredes,
são elas que ouvem o que digo.

Quando acordo, chamo por ti,
choro por não estares do meu lado,
apenas por sentir os lençóis
frios da noite, lisos de ausência.

Todas as noites são assim,
ao fim-de-semana dói mais,
adeus, nunca quiseste entrar
e nunca mais voltarás.

Eu vou conseguir guardar-te,
vou ficar com a tua imagem,
p'ra me acompanhares enquanto durmo,
aconchegar-me enquanto tremo.

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