Thursday 29 May 2008

Respeitar o nosso semelhante

Eu sou um vértice de uma onda numa miríade multiplicada pelo infinito. Todos juntos temos que criar um mar calmo, sem revolta. Se não agirmos cooperativamente, criaremos uma mar revolto, cheio de raiva sem sentido e de desrespeito com o seu próprio corpo.

O mundo é um lugar mutável. Os humanos não pertencem à natureza porque fugiram dela há muito tempo. Os humanos agora têm que respeitar a natureza, respeitarem-se a si próprios. Só assim, permanecerão mais tempo em paz.

Usamos os edifícios como fachada, para esconder o desrespeito que temos com o nosso semelhante. Isto é um sinal que estamos no caminho errado. É extremamente chocante quando, em momento de guerra, uma cidade é arrasada. Cada lugar tem uma história de esforço humano que pertence ao passado de muitas pessoas. Arrasar algo, é estar a apagar um pedaço de história e esquecer as almas que viveram lá. Ninguém gosta de ser obrigado a sofrer. Respeitemos o semelhante.

Existem pessoas que são privadas de comer, de terem educação, de chorarem. São violadas, são assassinadas, são escravizadas. O tempo jamais as recordará. Se o espírito humano não denunciar e tentar reverter estas situações, estamos destinados a sofrer até à extinção da humanidade.

Cada um de nós tem um papel muito importante neste mundo. Basta descobri-lo. Em vez de passarmos o dia a ver telenovelas, a desdenhar de terceiros, temos que ter a iniciativa de querer mudar o mundo para algo melhor. Isto só acontece, se cada um de nós aprender a explorar-se, a querer arriscar e a aceitar a incerteza como algo certo na nossa vida.

Estamos neste mundo temporariamente. Tornemos a nossa vida interessante.

No comments: